Polícia Civil do DF vai periciar restaurantes e lanchonete assaltados na Câmara dos Deputados

BRASÍLIA - A Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados solicitou à Polícia Civil do Distrito Federal perícia nos dois restaurantes e uma lanchonete localizados nas dependências da Casa assaltados na madrugada desta quinta-feira (23). O furto ocorreu por volta das 2 horas e só foi percebido às 7 horas quando funcionários dos estabelecimentos chegaram para o trabalho. De acordo com assessoria de imprensa da Câmara, não havia dinheiro nos caixas e os ladrões levaram um computador.

As câmaras do circuito interno de vigilância da Câmara registraram o momento da ação e, até agora, segundo informações da assessoria da Câmara, duas pessoas participaram do furto. Os criminosos entraram por uma janela da lanchonete localizada no térreo do Anexo 3. De lá, foram para o restaurante ao lado e, em seguida, para o segundo restaurante localizado no subsolo. Os estabelecimentos são administrados por uma concessionária, a Naturetto.

Após a perícia, a Polícia Legislativa terá prazo mínimo de 30 dias para concluir o inquérito. Ainda de acordo com a assessoria, a princípio, não foi identificado dano ao patrimônio da Câmara. Se isso for constatado, o caso será levado para a Justiça Federal. Caso contrário, o processo ficará a cargo da Justiça do Distrito Federal.

O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), lamentou o episódio, mas descartou a possibilidade de aumentar o contingente de policiais que fazem a segurança das dependências da Casa.

“Temos a Polícia Legislativa que deve atuar para identificar os culpados. Há também todo o sistema de câmeras para proteção do patrimônio da Casa. Uma situação como essa deve ser investigada com toda a profundidade pela Polícia Legislativa. Temos carência de servidores e funcionários em várias áreas, mas não é o caso da segurança. Há hoje todas as condições para atender as demandas de segurança da Câmara dos Deputados. Essas questões não são tão comuns e quando acontecem são investigadas à exaustão”, disse Maia.