Polícia Federal investiga a Casemg por prejuízo aos cofres do Governo

Amaury Ribeiro Jr. e Rodrigo Lopes - Hoje em Dia
25/06/2013 às 06:45.
Atualizado em 20/11/2021 às 19:26

 A Polícia Federal instaurou inquérito para investigar o sumiço de quase 200 mil sacas de café, milho e soja que estavam na Companhia de Armazéns e Silos de Minas Gerais (Casemg). A situação gerou prejuízo de milhões aos cofres do Governo Federal, obrigado a ressarcir as empresas lesadas pelo roubo.

Suspeita

A polícia suspeita que funcionários da estatal contribuíram com a fraude. O volume de alimentos que sumiu é muito grande. Seriam necessárias várias carretas para realizar o transporte.

Conab

Os alimentos pertenciam à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a empresas privadas, que já entraram com o pedido de ressarcimento dos prejuízos junto ao Ministério da Agricultura, pasta à qual a Casemg é subordinada.

Transferência

As sacas que foram roubadas nos últimos três meses estavam sob responsabilidade da superintendência da Casemg, em Paracatu, no Noroeste de Minas.

Mudança

A Casemg pertencia ao Governo de Minas até 1999, quando o ex-governador Itamar Franco chegou a um acordo sobre o preço de venda da Ceasa (das Centrais de Abastecimento de Minas Gerais) e Casemg.

Acordo

As duas empresas mineiras foram adquiridas pelo governo federal para o abatimento de parte da dívida do Estado de Minas junto à União.

O acordo colocou fim à moratória decretada por Itamar Franco, em janeiro de 1999. À época, o governo federal recebeu a Ceasa e a Casemg em troca do abatimento de parte da dívida de cerca de R$ 470 milhões que Minas ainda deve à União. As empresas foram compradas pelo governo de federal por cerca de R$ 350 milhões.

Golpe

Consumidores acusam a concessionária Pacific Motors de revender veículos refugados da montadora Hyundai. Clientes reclamam que veículos vendidos na loja apresentam vários problemas. Automóveis com menos de 20 mil quilômetros sofrem panes. Outros têm os pneus desgastados precocemente.

Mico da Copa

Quatro dos 12 estádios que foram reformados e construídos para sediar a Copa do Mundo de 2014 devem se tornar verdadeiros “elefantes brancos”. A expressão se refere a um bem valioso, mas cujo custo e utilidade é desproporcional à sua utilidade e valor. Os estádios que terão poucas utilidades são de Brasília (DF), Cuiabá (MT), Manaus (AM) e Natal (RN), que custaram cerca R$ 2,8 bilhões. Uma parcela será financiada pelo BNDES, mas os governos estaduais entrarão com recursos próprios.

Em Brasília, todo o montante (R$1,2 bilhão) provém do governo do Distrito Federal. Em Manaus serão R$ 183,4 milhões, em Mato Grosso, R$ 233,9 milhões, e em Natal, R$ 17,0 milhões. 

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