Depois de ver o ex-prefeito Warmillon Fonseca Braga (DEM) preso, a cidade de Pirapora vive um imbróglio judicial envolvendo o atual prefeito, Léo Silveira (PSB). Ele teve o mandato cassado pela juíza Arlete Aparecida Coura, mesma magistrada que mandou prender Warmillon na operação “Violência Invisível”.
O Ministério Público Estadual acusa Léo Silveira, afilhado político do ex-prefeito, de abuso de poder econômico e político por utilizar, com Warmillon, funcionários da prefeitura de Pirapora na campanha eleitoral de 2012.
A juíza determinou o afastamento do cargo e a realização de novas eleições. Contudo, o Tribunal Regional Eleitoral mineiro (TRE-MG) concedeu liminar mantendo Léo no cargo até que seja julgado o mérito do recurso impetrado por ele.
“Cabe ressaltar que a concessão da presente liminar é reversível, pois o conteúdo do decreto condenatório se mostra plenamente exequível mesmo após a diplomação do eleito”, assinalou no despacho que deferiu a liminar o juiz Virgílio de Almeida Barreto.
Defesa
“A defesa se baseia na ausência dos fatos. Isso (abuso de poder) não ocorreu”, afirmou a advogada Gabriela Bernardes.
Segundo ela, existem outras ações similares, com a mesma denúncia, que já foram vencidas na Justiça pelo atual prefeito.
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