Na segunda-feira, o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), protagonizou uma situação “inusitada” durante a assinatura do convênio com o BNDES. Ao cumprimentar o secretário-executivo do ministério da Saúde, Helvécio Magalhães (PT), Lacerda declarou que ele era o nome preferencial para ser o vice do socialista.
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“Dentro da lista de possíveis vices eu escolheria o Helvécio. Mas a aliança com o PT não funcionou. Mas reafirmo, e isso é público, que ele seria (o escolhido)”, declarou em seu pronunciamento. Coube ao vice, Délio Malheiros (PV), sorrir para Helvécio, sentado a seu lado.
Após o evento, o prefeito declarou que não está insatisfeito com Délio, mas queria homenagear Helvécio.
PSB e PT
O prefeito não quis comentar a pressão feita pelo governo federal para que o PSB saia do primeiro escalão. “A relação em nível nacional é de base de apoio ao governo Dilma. Em Minas PSDB e PSB sempre tiveram boa relação, então vamos ver o que acontecerá na convenção”.
Por outro lado, Helvécio Magalhães declarou que o PT vai continuar tentando atrair o PSB para as eleições do ano que vem.
“Ano que vem temos eleições e o prefeito (Lacerda) é da base aliada do governo federal e temos sempre a pretensão de ter o PSB e Lacerda como aliados em âmbito federal e estadual”, declarou.
Helvécio elogiou o presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, e minimizou os atritos das duas siglas no nível nacional.