Inclusão

Projeto que permite presença de intérpretes de libras nas unidades de saúde avança na CMBH

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
12/07/2022 às 19:48.
Atualizado em 12/07/2022 às 19:50
 (Freepik/ banco de imagens)

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Foi aprovado em primeiro turno, no Plenário da Câmara Municipal de Belo Horizonte, o Projeto de Lei (PL 259/2022) que torna as unidades de saúde da capital obrigadas a autorizar a presença de intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), caso pacientes surdos desejem. A autoria do texto é da vereadora Duda Salabert (PDT) e do vereador Irlan Melo (Patriota).

O tradutor seria livremente escolhido pelo paciente surdo e precisaria estar dentro dos requisitos da legislação. A intenção é facilitar a comunicação entre a pessoa surda e a equipe médica, desde que não comprometa as normas de segurança do ambiente. O intérprete não pode ter vínculos empregatícios com as unidades de saúde. 

Na justificativa, os parlamentares usam o relato da Rosely Lucas de Oliveira, uma paciente surda que contou como se sentiu incomodada quando teve o corpo tocado por um médico sem que ela soubesse o que estava acontecendo, por causa da impossibilidade de se comunicar com o profissional.

“Da mesma maneira que prédios públicos são adaptados com rampas e/ou elevadores, a saúde pública de Belo Horizonte deve se adequar às necessidades dos cidadãos surdos, disponibilizando tradutores e intérpretes de Libras”, diz o documento.

O PL prevê ainda uma multa para a unidade de saúde que não atender a solicitação do paciente.

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