PSDB nega omissão e critica demora de duplicação da BR-381

Aline Louise - Hoje em Dia
13/05/2014 às 08:40.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:33
 (Carlos Rhienck e Ricardo Bastos/Hoje em Dia)

(Carlos Rhienck e Ricardo Bastos/Hoje em Dia)

Integrantes do PSDB em Minas Gerais reagiram na última segunda-feira (12) às críticas da presidente Dilma Rousseff, que em visita a Ipatinga responsabilizou, indiretamente, os governos tucanos pela não realização de obras na BR-381, entre Belo Horizonte e Governador Valadares. Dilma ressaltou a importância da parceria com o estado para execução das obras e disse que o governo antecessor, de Fernando Henrique Cardoso (FHC), não investiu na rodovia.    Em nota divulgada à imprensa, o PSDB mineiro destacou que a obra é uma promessa feita pelo PT desde 2003, mas que só deve sair depois de 2016. O texto diz ainda que “a duplicação da BR 381 será muito menor do que foi prometido.evantamento feito com base no resultado das licitações mostra que apenas 169 km, ou seja, 37% do total de quilômetros prometidos estão efetivamente programados para receber a duplicação”.   O presidente do PSDB mineiro, deputado federal Marcus Pestana, lembrou que a Fernão Dias, de São Paulo a Belo Horizonte, foi duplicada pelo governo de FHC. “Cabia ao governo do PT, que sucedeu, dar continuidade, no entanto, 11 anos se passaram e só agora, para dar uma resposta eleitoral, a Dilma anuncia. Já houve vários anúncios, o que fica claro para o mineiro é a lentidão e ineficiência do governo da presidente”, disse.    Campanha   O tucano ainda acusou Dilma Rousseff de fazer campanha eleitoral fora do prazo permitido por lei. “É uma pena que num momento em que o setor elétrico se encontra em crise, a Petrobras mergulhada em denuncias, a inflação voltando a acelerar, a presidente esteja em campanha permanente, só pensando em eleição. Essa linguagem é própria para comício do PT e não para solenidade da presidente da república”, enfatizou.    O governo de Minas também divulgou nota refutando as críticas da presidente, que disse que o atraso na obra do anel rodoviário em Belo Horizonte também deve ser cobrado da gestão estadual. Segundo o texto, a obra é de responsabilidade federal e para “desemperrar” sua execução “o governo mineiro se ofereceu para elaborar o projeto de engenharia do empreendimento. O projeto foi concluído. No entanto, o DNIT até o momento não liberou o DER/MG para fazer a licitação da obra”, esclarece. A nota também fala do Metrô da capital, outro alvo de críticas. “O Governo de Minas Gerais está cumprindo rigorosamente todos os compromissos assumidos”, diz.

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