Se a campanha presidencial de 2014 já é palco de disputa antecipada, em Minas Gerais, a candidatura ao Palácio Tiradentes começa o aquecimento com o início das articulações no campo petista. As sondagens são feitas às legendas que fazem parte da base do governador tucano Antonio Anastasia (PSDB) e da presidente petista Dilma Rousseff (PT). Já os tucanos, estão empenhados mesmo na candidatura do senador Aécio Neves à Presidência da República.
Dada como “irreversível” a candidatura do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, o PT acredita que conseguirá atrair ao menos cinco legendas para a disputa.
“Temos chances com o PDT, PSD, PR, PCdoB e PMDB”, afirmou o presidente do PT estadual, deputado federal Reginaldo Lopes. Algumas destas siglas já anunciaram candidaturas próprias, porém, nos bastidores, irão desistir dos pleitos em 2014. É uma estratégia para se “cacifar”, no linguajar dos políticos.
O mais cobiçado é o PMDB, que diz ter interesse em lançar nome próprio. Porém, a presidente Dilma trabalha para que se alie ao PT. A tarefa da presidente, segundo interlocutores, tem grandes chances de se concretizar, devido ao arranjo nacional que mantém o PMDB na chapa ao Planalto. Peemedebistas mineiros ainda conseguiram emplacar o deputado Antonio Andrade no Ministério da Agricultura graças à ajuda de Pimentel.
O PDT e o PSD têm cargos no governo Anastasia. O primeiro faz parte da base de Dilma. O PR tem situação similar. Apoia a presidente e o governo mineiro. Petistas tentam acordo com lideranças nacionais destas legendas que seriam mais favoráveis ao Palácio do Planalto. “A maioria das direções dos partidos nacionais vem conosco”, assegurou Lopes, para completar”.
Leia mais na Edição Digital.