Governador defende o programa como forma de "alívio financeiro"
Governador voltou a defender a adesão ao Propag (Dirceu Aurélio / Imprensa MG)
O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), voltou a defender a adesão ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), nesta segunda-feira (12), como forma de garantir a recomposição salarial dos servidores estaduais. A declaração foi dada após uma reunião do governador com representantes da Justiça mineira.
“Minas, hoje, tem uma situação extremamente apertada em termos de fluxo de caixa. Se nós não tivermos o Propag, se continuarmos num regime de recuperação fiscal, ou sem recuperação fiscal, num regime ordinário, o Estado não é viável financeiramente”, disse Zema.
A recomposição salarial tem sido amplamente discutida no Estado. Servidores de diversas áreas cobram o reajustes nos vencimentos, que, segundo eles, estão defasados. Em 2025, o Governo de Minas já adiantou que não deve conceder aumento aos trabalhadores.
“Agora, com a redução dos juros do Propag, realmente nós vamos ter a solução. E é o que vai proporcionar recomposição salarial”, afirma Zema.
O governador, no entanto, acredita que o efeito não será imediato. “Mesmo que venhamos a aderir ao programa, nós ainda teremos 2, 3, 4 anos, vou dizer, difíceis pela frente, anos ainda apertados. Mas num horizonte pós 2030, nós temos todas as simulações, a situação do Estado vai melhorar significativamente”.
O pacote Programa de Pleno Pagamento de Dívidas (Propag) engloba doze projetos e uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), sendo que a PEC nº 24/2023 e os projetos de lei referentes à Cemig e Copasa já foram protocolados na ALMG.