em minas

Representantes do setor econômico defendem manifestações mas reprovam bloqueios: 'impacta comércio'

Pedro Faria
pfaria@hojeemdia.com.br
02/11/2022 às 15:21.
Atualizado em 02/11/2022 às 15:44
 (Pedro Faria/Hoje em Dia)

(Pedro Faria/Hoje em Dia)

Setores da economia manifestam preocupação com a demora para a liberação das rodovias, ocupadas há três dias por protestos contra o resultado das eleições, ocorridas no último domingo (30). Na manhã desta quarta-feira (2), o presidente da Câmara de dirigentes lojistas de BH (CDL-BH), Marcelo de Souza e Silva, disse, durante evento de lançamento do Minas Trend, que aprova os movimentos, desde que não atrapalhem outros setores da economia.

“As manifestações são legítimas desde que não impeça o ir e vir de pessoas e mercadorias, provocando algum tipo de problema para a população. Isso impacta diretamente na venda do comércio. Se quiser manifestar, pode, mas que não faça o fechamento das vias”, disse.

Entre as principais preocupações com os bloqueios está o abastecimento de combustíveis e alimentos. Ontem (1º), cerca de 70% dos supermercados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal mostravam problemas de abastecimento. “Se as pessoas não têm combustível, elas não saem de casa para fazer compras. É importante que a gente observe isso e consiga controlar a situação”, analisou Marcelo.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, também falou sobre o assunto. Ele ressaltou o tom crítico às manifestações.

“Defendemos as manifestações desde que não impeça o direito de ir e vir. Na lateral da pista é ok, o que não pode é interromper a pista. Esse não é o procedimento adequado porque ele interfere no cotidiano das pessoas”, analisou.

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