Presidente do Senado

Rodrigo Pacheco pede que Lula e governadores eleitos ajudem na ‘reunificação’ do país

Agência Senado
30/10/2022 às 23:26.
Atualizado em 30/10/2022 às 23:29
 (Pedro Gontijo / Senado Federal / Divulgação)

(Pedro Gontijo / Senado Federal / Divulgação)

Em coletiva de imprensa após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) neste domingo (30), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que o resultado das urnas é confiável e não deixa margens para contestação. O senador elogiou a atuação da Justiça Eleitoral no processo, parabenizou o presidente eleito e disse esperar uma “reunificação do país”

“Nós precisamos reunificar o país. Precisamos de tempos de paz, de mais equilíbrio, de mais sensatez. O Brasil precisa de uma liderança que possa reunificá-lo e tenho a expectativa que esse governo possa cumprir esse papel. Que o presidente eleito Lula possa governar para todos. Que possa ser um presidente de todos os brasileiros. Ele encontrará no Congresso Nacional uma casa pronta para que os importantes projetos sejam apreciados”, comentou o presidente do Senado.

Ao cumprimentar Lula, seu vice Geraldo Alckmin e os governadores eleitos, Pacheco reforçou que o exemplo dos mandatários será fundamental nesse processo de reunificação.

“O que fica ao final disso no encerramento deste ciclo de eleições é um balanço muito positivo do que foi esse processo eleitoral, mas ao mesmo tempo uma clara divisão da sociedade brasileira. O papel dos novos mandatários é seguramente de buscarem reunificar o Brasil, buscarem encontrar através da união as soluções que são reclamadas pela sociedade brasileira dando um basta ao ódio”.

Rodrigo Pacheco também citou a segurança, a lisura e a confiabilidade das urnas eletrônicas. “Como sempre dizíamos, ao longo de meses e anos quando se questionava as urnas eletrônicas, deram o resultado fidedigno da vontade popular de cada voto depositado nela. Acabou sendo uma questão superada”.

Transição
Pacheco reforçou que o Senado vai colaborar com a transição para viabilizar a aprovação de projetos do novo governo que solucionem os problemas do país.

“A transição terá que fazer compatibilizar tudo que foi comprometido na campanha. O Senado estará à disposição para sentar à mesa e dialogar sobre alternativas que podem ser tomadas. Viabilizar temas como Auxílio Brasil de R$ 600 e outros temas como o projeto da cultura que acabou sendo sacrificado. Buscar através da peça orçamentária implementar tudo isso que precisa ser feito a partir de 2023”.

Questionado sobre o orçamento secreto, o senador apontou que a discussão sobre a transparência dos investimentos públicos já estava em debate no Congresso antes das eleições.

“Independente da vitória do presidente Lula, essa é uma discussão que já estava de fato dentro da ordem do dia das prioridades do Congresso Nacional. Nós temos uma Lei Orçamentária apara ser discutida”, acrescentou o presidente do Senado, que planeja um esforço concentrado em novembro para avançar em sabatinas e análise de outros projetos.

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