(Polícia Militar Rodoviária/Divulgação)
Os governadores de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Maranhão já acionaram as Polícias Militares dos Estados para desobstruir as rodovias. As estradas do país são alvo de manifestações de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), que contestam o resultado das eleições que deram vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A medida vem após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizar que governadores acionem as corporações para desobstruir as rodovias. O magistrado também autorizou multa e prisão em flagrante para os responsáveis pelas obstruções.
O governador reeleito em Minas, Romeu Zema (Novo), afirmou, em publicação nas redes sociais, que solicitou às forças de segurança do Estado que trabalhem na liberação de rodovias estaduais e federais. Zema pede que 'medidas necessárias' sejam tomadas. Segundo o governador de Minas, o intuito é "assegurar o direito de todos de ir e vir".
Já o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), determinou que a PM aplique multa de R$ 100 mil por hora para os manifestantes. Também não descarta prisões e uso de força.
“Nós começamos com o diálogo, pedindo que os manifestantes se retirem. Em paralelo a isso, os veículos vão ser multados. O valor da multa é de R$ 100 mil por hora”, pontuou.
Decisão semelhante foi tomada pelo governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), que também acionou as forças de segurança. Em nota, o Executivo informou que acionou o Batalhão de Choque da Polícia Militar para liberar “qualquer estrada do RJ que estiver com tráfego interrompido”.
O governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Júnior (PTB), também disse, no Twitter, que ordenou às forças de segurança para “agir e efetuar os desbloqueios de forma imediata, conforme indica a lei”.
No Maranhão, o governador Carlos Brandão (PSB) também acionou a Polícia Militar.
“Conforme determinação do STF, a nossa polícia, após negociação, já desobstrui vias também em Açailândia, Imperatriz, Bom Jesus das Selvas e Estreito, garantindo livre acesso aos maranhenses. Seguimos acompanhando manifestações antidemocráticas no Maranhão”, disse em publicação no Twitter.