Eleições 2022

Simone Tebet defende investimento em ciência e tecnologia fora do teto de gastos

Agência Brasil
24/08/2022 às 15:19.
Atualizado em 24/08/2022 às 15:32
 (Divulgação/Simonte Tebet)

(Divulgação/Simonte Tebet)

Investimentos na área de ciência e tecnologia fora da regra do teto de gastos é uma das propostas defendidas pela candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet.

Nesta quarta-feira (24), ela participou de reunião com representantes da Fundação Abrinq, em São Paulo. Lá, assinou um termo de compromisso com o Programa Presidente Amigo da Criança.

Tebet avaliou que o Brasil está atrasado no que se refere à inovação. Segundo ela, a iniciativa privada investe 60% em tudo que é inovação e não consegue concorrer com o mundo por ter que desembolsar algo que tem que ser responsabilidade do governo federal. 

Segurança
Entre as propostas na área de segurança pública, prometeu criar o Ministério Nacional da Segurança Pública. A candidata destacou que a maior parte das drogas e das armas brasileiras entram pelos estados fronteiriços, especialmente pelo Mato Grosso do Sul.

“Só se combate o narcotráfico, o crime organizado, com o apoio coordenado da Polícia Civil, da Polícia Militar, da Polícia Federal, das Forças Armadas Brasileiras. É uma responsabilidade dos governos federais com os governos estaduais”, afirmou.

Sobre política de armamento, a candidata prometeu revogar os decretos  que ampliam o acesso às armas. “Eu sou radicalmente contra o porte de armas no Brasil. A população brasileira não está preparada para isso e a principal vítima de violência nas comunidades são os nossos filhos, os jovens de periferias, negros, e dentro de casa as mulheres. Então não há como aceitar o porte de armas no Brasil”, ponderou. 

A emedebista lembrou ainda que a posse de armas nos termos da lei é uma realidade. “Vamos fiscalizar dentro das regras que já existem. Essa não é a prioridade do Brasil, a prioridade é matar fome, erradicar a miséria”, acrescentou.

A candidata defende “transparência absoluta” nos ministérios, caso eleita. “A caneta vai funcionar através de um ato normativo que todos os ministros, a partir do primeiro dia, publiquem tudo no portal da transparência para a sociedade acompanhar para onde está indo esse dinheiro, de que forma está indo, quem pediu e com isso vamos acabar com o orçamento secreto, superfaturamentos, de ônibus, merendas, notas frias que cheguem para serem pagas, essa é a prioridade absoluta”, ressaltou.

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