Sindicalistas distribuem sardinha e vinho durante protesto na Praça 7

Tatiana Moraes - Hoje em Dia
01/05/2015 às 14:34.
Atualizado em 16/11/2021 às 23:51
 (Luiz Costa)

(Luiz Costa)

Duzentos quilos de sardinha assada e 100 litros de vinho barato foram distribuídos nesta sexta-feira (1º) em repúdio à redução dos direitos dos trabalhadores e aos excessos cometidos pelos governos. O ato foi realizado pela Força Sindical e Federação dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Feessemg) no quarteirão fechado da Rio de Janeiro, na Praça 7, no Centro de Belo Horizonte.   De acordo com o presidente da Força em Minas, Vandeir Messias, o trabalhador não tem o que comemorar neste 1º de Maio. Pelo contrário. Segundo ele, em 2015 o Dia Internacional do Trabalhador deve ser usado para repudiar as Medidas Provisórias 664 e 665, que alteram os direitos dos trabalhadores. As MPs  foram editadas pela presidente Dilma Rousseff no apagar das luzes de 2014.    Vandeir Messias estima que 200 pessoas estiveram no local. Segundo ele, participaram do ato profissionais da saúde, da indústria química e agentes penitenciários. Moradores de rua e artesãos também estiveram no local. Apesar da distribuição de bebida alcoólica e da aglomeração de pessoas, a Polícia Militar não esteve no local.   O Projeto de Lei (PL) 4330, que autoriza a terceirização em todos as atividades de uma empresa e passou pela Câmara e pelo Senado,  foi duramente criticado pelo presidente da Feessemg e diretor executivo da Força Sindical, Rogério Fernandes.   "É fato que o trabalhador terceirizado recebe menos e tem menos benefícios. A PL beneficia apenas os empresários. Acaba com a isonomia salarial. Pessoas que exercem a mesma função recebendo salários diferentes não é correto", enfatiza.   Fernandes ressalta, ainda, que o ato teve como objetivo chamar a atenção do governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), para a edição de um piso estadual para os trabalhadores. De acordo com o diretor-executivo da Força Minas e presidente da Feessemg, não há diálogo com o atual governo. "Queremos que todo trabalhador receba mais do que um salário mínimo, como já acontece em diversos Estados do Sul e do Sudeste", diz.

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