(Agência Brasil)
nenhuma abstenção.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), votou pela saída da petista. Ele e outros seis senadores ainda não haviam declarado voto. Todos, menos o senador Roberto Muniz (PP-BA), pediram a cassação de Dilma. Além de Muniz, os que não haviam declarado voto eram o ex-presidente Fernando Collor (PTC-AL), Roberto Rocha (PSB-MA), Wellington Fagundes (PR-MT), João Alberto Souza (PMDB-MA). Acir Gurgacz (PDT-RO), que votou pelo impeachment também, aparecia como "indeciso".
Votaram pela perda do mandato da petista 61 senadores, enquanto 20 senadores se posicionaram a favor da presidente afastada. Apesar disso, apenas 42 senadores votaram pela perda dos direitos políticos da petista. Os votos contrários foram 36, somados a três abstenções. Portanto, 16 senadores que votaram pelo impeachment de Dilma decidiram por manter seus direitos políticos e três preferiram não votar.
Os que votaram pela cassação da petista, mas não pela perda de seus direitos políticos, são Telmário, Renan, Edison Lobão (PMDB-MA), Cristovam Buarque (PPS-DF), Raimundo Lira (PMDB-PB), Antonio Valadares (PSB-SE), Cidinho Santos (PR-MT), Eduardo Braga (PMDB-AM), Hélio José (PMDB-DF), Jader Barbalho (PMDB-PA), Rose de Freitas (PMDB-ES) e Vicentinho Alves (PR-TO). Dos senadores cujo voto ainda não era sabido até esta quarta, apenas Collor votou para que Dilma não pudesse ocupar cargos públicos. As abstenções foram dos senadores Eunício Oliveira (PMDB-CE), Maria do Carmo (DEM-SE) e Valdir Raupp (PMDB-RO) - os três votaram pela cassação da petista.
Com o impeachment de Dilma, Michel Temer (PMDB) deve ser empossado ainda nesta quarta-feira (31) de maneira definitiva como presidente da República para cumprir o mandato até o final de 2018.
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