(Lucas Prates / HD)
Quem precisou de atendimento de saúde para crianças na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte no bairro Guarani, região Norte de Belo Horizonte, foi surpreendido pela falta de médicos na unidade.
A reportagem esteve no local e conversou com duas mães que não quiseram se identificar. As duas chegaram e foram imediatamente informadas de que a pediatria não estava disponível.
“É um absurdo, né? Moro aqui do lado, no Ribeiro, e, agora, vou ter que atravessar a cidade para ir à UPA Odilon Behrens, para ficar na fila e ser atendida”, desabafou uma delas.
Servidores da unidade orientavam quem chegava à UPA para procurar outras Unidade de Pronto Atendimento.
Os outros serviços também estavam demorando para atender pacientes. A mãe de uma adolescente de treze anos foi até a UPA para conseguir atendimento para filha, que havia machucado a perna.
“Estou há três horas aqui e nada. Eles ficam falando que vai atender mas a gente esta sentada ali e ninguém apareceu. Chega a ser falta de respeito”, disse.
A Prefeitura de Belo Horizonte informou que monitora a situação das UPAs da capital e que tem empreendido todos os esforços para recompor as equipes médicas, de forma a garantir um atendimento mais ágil à população.
Segundo a adminstração municipal, as UPAs trabalham com Classificação de Risco, de acordo com o Protocolo de Manchester, o que priorizaria o atendimento dos pacientes mais graves, podendo impactar em tempo maior de espera para os pacientes classificados como não urgentes.
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