(Maurício Vieira / Hoje em Dia)
O Projeto de Lei (PL 390/2022) que prevê a prorrogação do Auxílio Belo Horizonte deve ser votado, em definitivo, nesta quarta-feira (5), na Câmara Municipal. O anúncio foi feito após reunião de lideranças da Casa.
O benefício, que substituiu a distribuição de cestas básicas durante a pandemia de Covid-19, foi pago pela prefeitura, em seis parcelas, a famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza até o mês de junho.
Os vereadores da cidade fizeram um levantamento e identificaram um fundo que poderia financiar mais quatro parcelas do auxílio. A prefeitura acatou o pedido dos parlamentares e anunciou a prorrogação em valores menores.
Antes, eram mensalidades de R$ 200 ou R$ 300, a depender da situação da família. A proposta é que elas sejam prorrogadas e passem a ser de R$ 100 ou R$ 200.
A previsão inicial era de que o Projeto de Lei fosse aprovado e sancionado e as mensalidades começassem a ser pagas a partir de setembro. Mas o vereador Gabriel Azevedo (sem partido) apresentou uma emenda durante a aprovação em 1º turno, o que fez o texto ter que passar pelas comissões novamente, em 2º turno, antes de ser votado em definitivo.
O Hoje em Dia apurou que algumas alas da Câmara acreditavam que o atraso tinha sido proposital, para evitar que a proposta fosse aprovada antes das eleições e não beneficiasse o candidato ao governo Alexandre Kalil (PSD), já que o Auxílio BH ficou muito associado a ele. Mas há outras lideranças que afirmam que o projeto seguiu o rito normal.
Caso seja aprovado nesta quarta, o texto receberá redação final em comissão especial e depois seguirá para sanção ou veto do prefeito Fuad Noman.
Se sancionado, o Auxílio Belo Horizonte voltará a ser pago em novembro, com dois meses de atraso.
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