(Reprodução/CBF)
O presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo Del Nero, indiciado nesta segunda-feira (26) pela Polícia Federal por suposto envolvimento com integrantes de organizações criminosas, disse que contratou empresa "prestadora de serviços" para obter informações "mais detalhadas acerca da vida pretérita" de uma pessoa - da qual não revela o nome - "em face da necessidade de formalizar situação jurídica de caráter eminentemente pessoal com terceira pessoa".
Del Nero afirma que essa pessoa "nada tem a ver com suas atividades de direção da Federação Paulista de Futebol" e que tudo foi feito "dentro da mais estrita legalidade, inclusive apresentando certidões e informes a todos disponíveis nos registros públicos". Ele sustenta que localizou a empresa na internet, "em publicidade comercial".
O dirigente afirma que posteriormente dispensou um serviço oferecido pela empresa que lhe causou "estranheza" - um relatório sobre "mensagens escritas enviadas a terceiros" pela pessoa que não nomina. "Diante de um relatório de investigação que estaria a conter alusão a supostos diálogos captados, dispensei tais serviços".
Del Nero afirma que os fatos citados na Operação Durkheim "nenhuma ligação têm com o futebol, paulista ou nacional, com qualquer delito financeiro a mim imputável ou com minhas atividades de advogado".
Ele diz ter comparecido à PF "espontânea e imediatamente". Na nota enviada à imprensa, Del Nero afirma que esclareceu as suspeitas que pesam contra ele. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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