(Arquivo Hoje em Dia)
Novos trechos dos grampos da operação "Laranja com Pequi", do Ministério Público (MP) e da Polícia Federal (PF), aos quais o Hoje em Dia obteve com exclusividade, mostram que além mandar esconder documentos, o sócio da Stillus e vice-presidente do Cruzeiro, o empresário José Maria Queiroz Fialho, também determinou desligar o circuito interno de segurança da empresa para apagar qualquer vestígio da manobra, cujo objetivo é atrapalhar as investigações.
"Você pega tudo e joga dentro de um saco, entendeu?", ordena Fialho, emendando. "Agora, esse negócio de circuito fechado aí?", questionou. "Tá desligado", tranquiliza o funcionário da Stillus.
Confira abaixo a transcrição da conversa gravada com autorização judicial, entre José Maria Queiroz Fialho e o funcionário identificado como Evandro. A conversa aconteceu na manhã da ação policial, terça-feira (26).
Nesta sexta-feira (29), o Hoje em Dia e a Record Minas mostraram grampo em que Fialho cogitou romper contrato de R$ 11,4 milhões com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) para fornecer bandejão.
Na quinta, em conversa gravada, a assessoria da entidade admitiu um ‘mal-estar’ entre as partes. Nesta sexta-feira, porém, em nota, alegou que "declarações atribuídas à Instituição não condizem com a realidade dos serviços que estão sendo prestados pela empresa em referência".
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