O repositório de vídeos YouTube anunciou que vai excluir de sua plataforma conteúdos que dizem respeito a supostas fraudes ocorridas nas eleições gerais de 2018. A medida busca evitar a disseminação de informações inverídicas sobre o processo eleitoral. As informações são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Desse modo, as diretrizes do YouTube serão ampliadas para abarcar conteúdos postados após a certificação dos resultados oficiais do pleito de 2018, que disseminam falsas alegações de que a eleição foi fraudada. A atualização anunciada faz parte das políticas de integridade eleitoral da plataforma.
O YouTube é um dos parceiros do TSE no Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação nas Eleições, juntamente com outras plataformas digitais e redes sociais, como Google, TikTok, Instagram e Facebook, entre outras dezenas de instituições.
“Os desafios foram e continuam sendo grandes. Nos últimos anos se apresentaram teorias conspiratórias, suspeitas infundadas e acusações irresponsáveis, sem traço de prova ou fio de ligação com a realidade”, disse o ministro Edson Fachin no discurso de posse na Presidência do TSE, em fevereiro último.
O mesmo tipo de atualização foi feita pelo YouTube nos Estados Unidos e na Alemanha nos últimos anos. A plataforma também vai retirar conteúdos que tragam afirmações falsas de que as urnas eletrônicas brasileiras foram hackeadas na eleição presidencial de 2018 e de que votos foram alterados.
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