O governador Romeu Zema (Novo) rejeitou a proximidade com o presidente Jair Bolsonaro e negou ser bolsonarista. "O presidente poderia ser chamado de zemista, então. Concorda?", questionou o governador de Minas em entrevista para o jornal O Globo nesta quinta-feira (2).
"Durante a campanha de 2018, o meu contato foi zero com Bolsonaro. Eu vim a conhecê-lo quando nós já estávamos eleitos. Meu relacionamento com o presidente é muito transparente e institucional, como será com qualquer um que vier a ser o presidente", disse Zema.
Ainda de acordo com o candidato á reeleição, não se deve "subestimar" o fator político. "Eu fui eleito com apenas três deputados estaduais do partido Novo entre os 77 da Assembleia Legislativa", afirmou o governbador ao avaliar os principais erros de seu governo.
Romeu Zema disse nunca ter tido contato com Lula, mas admitiu a possibilidade de conversar com ele, caso seja eleito. "Estarei com o novo presidente eleito, quem quer que seja", admitiu.
Mesmo assim, o governador criticou posições do candidato petista, disse que não gostaria de trabalhar com ele, mas admitiu que, em política, é necessário "se guiar por aquilo que vai trazer mais benefícios à sociedade".
"Terei um relacionamento institucional. Estarei com o novo presidente eleito, quem quer que seja. Penso que, caso ele vença, vá repensar, ter um pouco mais de juízo. Nós temos de ser guiados pela receita do que vai trazer benefícios à sociedade", complementou Zema ao O Globo.
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