(Montagem)
Os três candidatos ao governo de Minas com mais percentual de intenções de votos nas pesquisas eleitorais fizeram ataques entre si durante sabatinas nesta terça-feira (13).
Alexandre Kalil (PSD) afirmou que Romeu Zema (Novo) procurou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para tentar apoio na corrida pela reeleição. Segundo o ex-prefeito de Belo Horizonte, a intermediação foi feita por um secretário de governo e um deputado, mas Lula teria negado o apoio por causa da “filosofia de vida e de governo” do Zema.
“Tem uma coisa importante: eu não fui atrás do Lula como o governador mandou gente lá dentro do Instituto Lula pedir apoio. O presidente Lula me contou. Não quero nominar, mas foi um deputado federal com um secretário de governo”, disse Kalil, durante entrevista à Rádio Super.
O candidato do PSD ressaltou que não saiu do poder Executivo de BH para “uma aventura”. “Eu fui chamado lá e sacrifiquei três anos de prefeitura para um projeto muito legal”, completou.
Já Romeu Zema voltou a criticar a gestão do PT - partido que apoia a candidatura de Kalil - à frente do governo do Estado. O candidato à reeleição foi questionado sobre o motivo de se referir somente ao ex-governador Fernando Pimentel e não a governos anteriores, que também deixaram uma dívida grande.
“Eu lembro e cito ele sempre porque todos os dias eu pago R$ 15 milhões de dívidas, isso dá mais de R$ 500 mil por hora. Nesses quatro anos de governo foram R$ 30 bilhões. Quando você carrega um peso desse, você não esquece”, respondeu Zema, em sabatina na TV Globo.
O governador afirmou que esse valor é gasto para pagar dívidas a prefeituras. “No segundo mandato meu, vou fazer muito mais. Porque não vou ter esses R$ 30 bilhões me segurando”, garantiu.
Carlos Viana (PL) foi sabatinado pela Rádio BandNews FM e fez críticas à gestão de Zema ao citar a situação das estradas mineiras. “Nesses três anos que estive em Brasília enquanto senador, eu fui o governador de Minas. Porque quem participou das reuniões sobre a BR-381, 262 e 040 fui eu. (O governo de) Minas Gerais não participou de nada”, afirma.
O senador defendeu o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e afirmou que o Brasil foi exemplo para o mundo durante a pandemia de Covid-19. Os apresentadores o questionaram e destacaram que o Brasil teve mais de 685 mil mortes pela doença. “Se a gente não trabalhasse da forma correta, poderia morrer 1 milhão”, disse.
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