Por contrato, Dryworld tem direito a 100% das vendas na Loja do Galo da sede em Lourdes

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
05/04/2016 às 19:15.
Atualizado em 16/11/2021 às 02:48
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

A cláusula é comum e está presente no acordo entre Atlético e a fornecedora de materiais esportivos Dryworld. Costurado em 2015, o contrato de cinco anos entre o clube e os canadenses prevê que a empresa tem direito a 100% das vendas de camisas na Loja do Galo localizada ao lado da Sede do clube, em Lourdes.

As novas camisas do Atlético chegaram as lojas há duas semanas e ainda esperam a reabertura da Loja matriz, que passa por reforma. Ela deve ser reinaugurada no fim do mês e todo o dinheiro gasto pela torcida lá vai direto para os cofres da Dryworld.

O contrato firmado dá ao Atlético cerca de R$ 100 milhões, sendo R$ 70 milhões em "dinheiro vivo" e outros R$ 30 milhões diluidos nos materiais cedidos. Os valores são altos, os maiores já obtidos pelo Galo e, portanto, a Dryworld busca o lucro da melhor maneira possível.

"Isso é normal, acontece em quase todos os contratos de fornecimento de material. A empresa faz um acordo com valores muito grandes e o clube entrega a Loja, pois a empresa precisa lucrar também", disse uma pessoa da Dryworld.

No caso das filiais da Loja do Galo, espalhadas pela cidade, os donos repassam uma porcentagem ao clube mineiro, são cerca de 12% dos lucros da compra dos produtos. Atualmente, são 11 franquias, todas com as novas camisas de jogo e treino. As de jogo são vendidas pelos preços de R$ 229,00 (modelo torcedor).Bruno Cantini/Atlético

Após atraso, nova da de reabertura da Loja do Galo na Sede é no fim de abril

Demanda
A Dryworld corre contra o tempo para atender a demanda da torcida do Atlético. Até o momento, cerca de 100 mil peças foram confeccionadas, sendo que a previsão é de esquentar ainda mais as máquinas para acelerar a produção dos mantos.

A empresa, que fabrica as peças na Rocamp (a Dryworld incorporou a fábrica téxtil do Paraná), trabalha em três turnos diretos para fabricar as camisas do Galo. Por conta do número de patrocinadores, o camiseta alvinegra demanda o dobro de tempo de fabricação que, por exemplo, a do Fluminense (que não tem patrocinador máster.

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