(Divulgação)
A nova diretoria do Cruzeiro prometeu modernizar o departamento médico (DM) do clube, bastante criticado nos últimos anos. E nem só a aparelhagem utilizada no setor será trocada. Haverá também mudanças em relação aos profissionais que atualmente trabalham no DM celeste. Uma dessas alterações será a chegada de Sérgio Campolina, médico do Sada Cruzeiro Vôlei.
Campolina, que também tem passagem pela Seleção Brasileira de vôlei, começará seus trabalhos a partir de janeiro de 2018. Na reta final deste ano o profissional ainda estará à serviço do Sada Cruzeiro, que disputa em dezembro o Mundial Masculino Interclubes de Vôlei, na Polônia.
"Fiquei muito feliz com o convite da diretoria. Afinal de contas, para quem trabalha no esporte sempre tem o desejo de se envolver diretamente com o futebol. O vôlei aconteceu na minha vida porque o esporte especializado sempre foi uma área aberta dentro da medicina no Brasil. Nela vi a oportunidade de fazer o que gosto principalmente pelo fato de eu ser especialista em ombro e joelho. O vôlei tem muitas lesões nesses segmentos, então vi uma oportunidade para poder crescer", disse em entrevista à Rádio Itatiaia.
A intenção da nova diretoria do Cruzeiro, principalmente do futuro vice de futebol, Itair Machado, é readequar o departamento médico do clube. Que na visão de Sérgio Campolina está sim defasado.
“Quando você trabalha no esporte, teoricamente, o ideal é que esteja acompanhando os atletas não só tratando os mesmos. A prevenção é mais interessante do que a abordagem direta na lesão. O clube tem uma estrutura física boa, profissionais da preparação física, fisioterapeutas de extrema capacidade. Com o passar do tempo os projetos ficam defasados. A Toca ficou um pouco defasada dentro da evolução do acopmpanhamento do atleta”, comentou Campolina.
Após tomar conhecimento e conhecer às instalações do departamento médico cruzeirense, Sérgio Campolina prometeu que nos próximos anos o Cruzeiro chegará a um patamar mais elevado no que diz respeito à estrutura técnica de seu DM.
“Com o projeto apresentado à diretoria, posso afirmar que teremos um dos centros de treinamentos mais avançados em termo de Brasil. Já foi elaborado o projeto de adaptação da Toca, inclui equipamentos, modernização da transmissão da informação dentro os membors da comissão técnica. Uma maior integração para buscar a prevenção do que o tratamento delas (lesões nos atletas)”, complementou.
A informação de que Campolina será um dos nomes fortes do departamento médico a partir do ano que vem aparece no momento em que o antigo diretor do setor deixa o cargo. Fernando Lopes, 65 anos, anunciado há três meses pelo clube, já não faz parte do staff médico celeste.
Lopes se desligou no começo da semana, quando avisou ao ainda presidente cruzeirense Gilvan de Pinho Tavares. De acordo com o portal Globoesporte.com, o médico disse que ficaria apenas um período para avaliar uma participação mais efetiva. Entretanto, resolveu não seguir adiante no projeto, muito também pela mudança na cúpula diretiva do Cruzeiro no ano que vem.
Fernando Lopes é chefe e coordenador do Serviço e da Residência Médica do hospital Mater Dei, um dos mais tradicionais de Belo Horizonte.