(Flávio Tavares/Hoje em Dia)
Dezenas de manifestantes de movimentos ambientais compareceram à Assembleia Legislativa nesta sexta-feira (1°) para protestarem por justiça após o rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão, na última sexta-feira (25), e pedirem o endurecimento da legislação ambiental.
A escadaria da ALMG foi coberta de lama e cruzes, em referência às vítimas da tragédia. O protesto foi organizado pelo grupo Santa Mão, formado na capital mineira após o acidente.
Elizabeth Lino, da Associação Mineira de Defesa do Meio Ambiente (AMDA), cobrou a responsabilização da Vale pela catástrofe em Brumadinho e também um posicionamento dos 77 deputados, que assumem a legislatura em 2019.
"Nós viemos pressionar os deputados para que eles tenham consciência neste mandato e endureçam a legislação ambiental. Temos medo que outras barragens se rompam a qualquer momento", diz.
Parcelamento do 13º
Cerca de 6 mil servidores da área da segurança pública ocuparam a rua Rodrigues Caldas, na porta da Assembleia, para protestar contra o parcelamento do 13º salário. O abono natalino referente a 2018, que não foi pago pelo governo anterior, de Fernando Pimentel (PT), começa a ser depositado em fevereiro. Serão 11 parcelas.