(Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF)
Desde março e abril deste ano, a data de validade de duas vacinas contra a Covid-19 foi ampliada no Brasil. O imunizante da AstraZeneca, fabricada no país pela Fiocruz, teve o vencimento estendido para nove meses. Já o da Pfizer, usado também na aplicação para o público infantil, foi ampliada para 12 meses.
No momento da vacinação, a pessoa deve conferir a data de fabricação que consta no rótulo para saber se o imunizante está dentro do prazo estendido aprovado pela Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa).
Em Belo Horizonte, todos os centros de saúde receberam um documento com as informações sobre a ampliação da validade. Além disso, a população também pode cobrar dos aplicadores dos imunizantes a cópia do ofício publicado pela Anvisa.
Em entrevista à Rede Globo, nesta terça-feira (5), o subsecretário de Promoção e Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Fabiano Pimenta, confirmou que a aplicação das doses com prazo estendido é segura e não há registro de efeitos colaterais.
Conforme o subsecretário, a produção de qualquer imunizante prevê o chamado princípio de precaução, segundo o qual no momento da elaboração da vacina, é usado um prazo de validade menor. "Na medida que o conhecimento vai sendo acumulado, você pode prorrogar a validade dessa vacina", disse Pimenta.
Astrazeneca
De acordo com a Anvisa, em 30 de março deste ano foi autorizado o pedido protocolado pela Fundação Oswaldo Cruz (Ficoruz) em fevereiro para prorrogação do prazo de validade da AstraZeneca.
Com isso, os insumos produzidos pela empresa Serum Institute of India Pvt Ltd. (SII) e importados pela Fiocruz tiveram o vencimento ampliado de seis para nove meses, "quando armazenada sob refrigeração (entre 2º C e 8º C)".
O mesmo não se aplica aos imunizantes fabricados pela própria AstraZeneca. Lembrando que a farmacêutica britânica já havia cedido o direito de produção da vacina para a fundação.
Confira o passo a passo para conferir a validade das vacinas:
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