(PH Lobato)
A Praça Sete nunca foi palco de tantos apaixonados pelo "batidão" como nesta terça-feira (25), quando o Funk You arrastou uma multidão para o cartão-postal de Belo Horizonte.
O bloco criado em 2016 espalhou alegria ao som tanto de sucessos dos anos 1990 quanto de proibidões da atualidade.
"Ah, a praça Sete é nossa. Ah, a praça Sete é nossa", cantaram os musicos do bloco quando o trio eletrico, que saiu em frente à igreja São José em direção à Praça da Estaçãi, parou em frente ao obelisco. Os foliões acompanharam o côro.
Muitos vieram do interior, como Lucas Yuri, de 22 anos, que saiu de Oliveira, no Centro-Oeste de Minas, para curtir o lançarão. "Vim com um grupo muito divertido. Estamos todos encantados".
Já Pedro Duque chegou de Viçosa, na Zona da Mata. "A festa esta linda. Muita gente bonita", reparou o garoto.
Um amigo dele, contudo, reclamou: "Ainda não beijei ninguém". Mas ele fez questão de ressaltar que "não é não", frase que virou ícone contra o assédio.
Houve ainda quem levasse plaquinhas criativas na esperança de conseguir uma companheira. Yan Brum pendurou no pescoço um papelão com os dizeres: "Eu não posso me beijar, mas você pode".
Quem não ficou sem beijo foi o casal Misrael Cristian e Luciana Teixeira. "O Carnaval em toda BH esta devtirar o chapeu", constatou ela. "E hoje BH é do funk", acrescentou ele.
Vestidos de policiais americanos, eles levaram um acessório importante: uma algema.
Mas, assim como em outros blocos, houve quem foi a festa E não se comportou bem. Houve até quem precisou de algema verdadeira. "Vi algumas brigas, mas a PM agiu rápido", afirmou um folião enquanto um senhor era revistado pela PM após suspeita de iniciar uma confusão.