(Xiaomi/Divulgação)
O mercado de telefonia celular chegou ao Brasil na década de 1990. De lá para cá, assistimos marcas alcançarem os píncaros da glória e depois sucumbirem. Foi assim com Nokia, Motorola e LG. Mas, há dois anos, a Xiaomi tem despontado bastante, principalmente nas redes sociais.
A marca chinesa chegou ao Brasil em 2019 (com centro de distribuição em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas), oito anos após iniciar suas operações na China. Apesar de uma estratégia tímida, sem publicidade pesada como gigantes do porte de Apple e Samsung, a boa fama da marca se deve ao engajamento dos clientes, que sempre sugerem modelos como a linha Redmi, que figura no segmento intermediário.
Assim, sem aparecer na TV, já foram 30 modelos. Agora, a marca lança o trigésimo-primeiro, que marca um novo foco da marca: Avançar no segmento premium, com o Mi 11.
“Sempre tivemos boa reputação no segmento intermediário, nicho em que optamos explorar. Agora vimos que era a hora de apostar também no segmento mais sofisticado e o Mi 11 oferece tudo isso”, aponta o gerente de Marketing da Xiaomi América Latina, Thiago Araripe.
E o Mi 11 chega com atributos para brigar com os medalhões do mercado. Com tela de 6.8 polegadas, ele tem praticamente as mesmas dimensões de Galaxy S21 Ultra e iPhone 12 Pro Max.
O grande barato desse telefone está em suas câmeras traseiras, que conta com lente de 108 MP, assim como opções de teleobjetiva e até mesmo uma lente macro. Sua resolução máxima de 12000x9000 pixel é a mesma do concorrente sul-coreano, assim como as opções de abertura e estabilização óptica.
O Mi 11, assim como o S21 Ultra, grava em 8K e conta com recursos de gravação nos quais a marca promete qualidade cinematográfica. Entre as ferramentas, o aparelho permite congelar parte da cena, dentre outras peripécias que prometem fazer sucessos no Tik-Tok e similares.
Hardware
Para dar conta do recado, ele conta com chipset Qualcomm Snapdragon 888, 8GB de RAM e 256GB de armazenamento. A memória RAM não impressiona diante dos 16GB do S21 Ultra, mas é bem mais que os 6GB do iPhone mais potente.
O armazenamento também é menor que os rivais, mas a Xiaomi tem uma carta na manga. O consumidor que levar o aparelho, ganha um ano de assinatura Google One, com 100GB de armazenamento. Vale lembrar que a partir deste mês, o Google Photos deixou de ser ilimitado.
Energia
O Mi 11 promete fartura de bateria. Ele utiliza 4800 mAh e conta com recursos como ajuste de troca de quadros da tela. Ele conta com 120Hz que garante ótima performance para games e filmes em alta resolução. Por outro lado, dependendo da aplicação, a taxa cai para poupar bateria.
E mesmo assim, se a carga acabar, ele vem com carregador de 55 Watts, que recarrega completamente o aparelho em 40 minutos. Na base sem fio, são apenas 55 minutos para chegar aos 100%.
Mas tudo isso tem seu preço. E o valor do Mi 11 é de R$ 8 mil. Etiqueta bem próxima dos R$ 8,5 mil do S21 Ultra, mas bem distante dos quase R$ 14 mil do iPhone mais sofisticado.