Prefeito diz que o Rio tem reserva técnica para segunda dose de vacina

Agência Brasil
29/04/2021 às 14:05.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:48
 (Tânia Regô/ Agência Brasil)

(Tânia Regô/ Agência Brasil)

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse nesta quinta-feira (29) que, pelo menos por enquanto, não deve faltar vacina para aplicar a segunda dose na população da cidade. Segundo ele, mesmo com a autorização, em março, dada pelo Ministério da Saúde, para o uso já para a primeira dose do estoque de 50% da quantidade de imunizantes originalmente destinados para completar a vacinação, a Secretaria Municipal de Saúde fez uma reserva técnica, o que agora permite a continuidade das aplicações da segunda dose.

“A população do Rio de Janeiro pode ficar tranquila, principalmente aqueles que já receberam a primeira dose. Nós tivemos o cuidado de ter reserva para a segunda dose. É óbvio que ela é uma reserva técnica. Confirmando a chegada da AstraZeneca na segunda-feira, a gente segue normalmente com a vacinação. Temos sempre uma cobertura, uma gordura que, mesmo que haja algum atraso, faz com que a gente não tenha que parar a vacinação”, afirmou durante a inauguração de mais um posto de vacinação, agora na Base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador, zona norte do Rio, em uma parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde, a Força Aérea Brasileira e o Comando Conjunto Leste. Segundo o prefeito, com este já são sete os postos de vacinação abertos pelas Forças Armadas na capital.
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Vacinação está sendo feita em mulheres dos grupos prioritários com 58 anos 

“A nossa lógica aqui na cidade é a seguinte: chegou a vacina, a gente quer aplicar. Quanto mais gente a gente vacinar, melhor. A Fiocruz está regularizando a sua produção, acho que produzindo quase um milhão de vacinas por dia. Se seguirmos nesse ritmo, a gente só quer dar boa notícia, antecipar, acelerar mais idade, mais gente nesse esforço permanente”, completou.

O posto da Base Aérea do Galeão, que tem atendimento no sistema drive-thru, funcionará de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados, de 8h ao meio-dia. “Com uma rapidez enorme várias iniciativas e mobilizações foram feitas pelas Forças Armadas para colaborar com o Programa Nacional de Imunização. É um esforço de todos. É uma tarefa que cabe a todos os brasileiros, aqueles que entendem que este é um momento difícil que precisa da união de todos nós”, detalhou.

Grupos prioritários

Nesta quinta-feira (29), a vacinação está sendo feita em mulheres dos grupos prioritários com 58 anos e para profissionais de saúde de 41 anos. “O Rio vai bem. Atingimos 100% da população idosa da cidade, é uma vitória por si só. Agora, avançamos para grupos prioritários. Se essa regularidade de entrega da vacina passar a se dar de maneira mais adequada, se Deus quiser muito em breve a gente vai estar com todos os cariocas vacinados”, afirmou.

Nesta quinta-feira foi a primeira vez que Eduardo Paes participou de agenda externa, depois de cumprir período de isolamento por causa da reinfecção da Covid-19. “Passei os últimos 15 dias no isolamento, um pedido que os médicos, especialmente o doutor Daniel secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz determinaram de isolamento. Dessa vez, eu tive uma infecção. Ao contrário da primeira vez, eu sofri um pouquinho, tive febre, um pouco de comprometimento no pulmão, mas graças a Deus já estou bem e zerado.” 

Nesta sexta-feira (30), a prefeitura do Rio deve divulgar mais um Boletim Epidemiológico. O prefeito admitiu que, se houver mais avanço no combate à Covid-19, é possível que sejam anunciadas novas flexibilizações.

Deslizamentos

O prefeito comentou, também, o deslizamento de casas na comunidade Pavão/Pavãozinho, na zona sul do Rio, na madrugada desta quinta-feira, provocado pela chuva forte. Ele alertou a população que fique atenta aos sinais das sirenes de aviso de risco. 

"Temos que ficar atentos, lá pelas três da madrugada eu conversei com o Centro de Operações. Fui informado do deslizamento no Pavão/Pavãozinho, mas graças a Deus ninguém ficou ferido ou morreu, isso é muito importante. A Defesa Civil já está olhando. A GeoRio vai ver o que é necessário ser feito. Óbvio que o solo fica encharcado com a chuva e quanto mais tem o solo encharcado há o risco de deslizamento. Então, o meu apelo é que a população respeite a história das sirenes. Tocando as sirenes, as pessoas, por favor, se desloquem para os pontos seguros para que possamos evitar que acidentes mais graves aconteçam”, finalizou.

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