Prefeito reeleito em Juiz de Fora defende manutenção de comitê de controle de gastos

Filipe Motta
fmotta@hojeemdia.com.br
01/11/2016 às 06:00.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:28
 (Gil Velloso/Prefeitura de Juiz de Fora)

(Gil Velloso/Prefeitura de Juiz de Fora)

A primeira promessa de Bruno Siqueira (PMDB), prefeito reeleito em Juiz de Fora, na Zona da Mata, é ter austeridade com os recursos públicos.

“É dessa forma que vamos conseguir desenvolver ações estruturantes. Vamos dar continuidade ao Comitê Gestor, que avalia todos os gastos da prefeitura, para que possamos ter condições de investir em saúde, educação e obras”, afirmou Siqueira em coletiva de imprensa, na tarde de ontem. 

O Comitê Gestor foi criado na cidade em 2014, a partir de consultoria custeada por empresas privadas, com o objetivo de otimizar a gestão do município. “Temos dificuldades muito grandes em razão da recessão que o país está enfrentando”, observou.

Saúde

Sobre uma das demandas da população que esbarra na questão financeira, as obras do hospital regional, o prefeito afirmou esperar o repasse de recursos do governo do Estado para que elas avancem.

“Nós sabemos das dificuldades do governo estadual, mas solicitei ao secretário de Saúde (o também peemedebista Sávio Souza Cruz) para que, paulatinamente, os recursos cheguem”, contou Bruno Siqueira. 

O prefeito reeleito, no entanto, pontuou que, apesar da crise, há novos empreendimentos chegando à cidade, dando o exemplo da empresa de massas M. Dias Branco, que está investindo R$ 400 milhões no município e deve empregar 600 pessoas, de forma direta.

Ainda na área da Saúde, Siqueira enfrenta uma epidemia de dengue, tema levantado de forma insistente pela adversária Margarida Salomão (PT).

“Houve reforço contra a epidemia, com a contratação de agentes de controle de endemias. Se necessário, haverá o acionamento do Exército, como aconteceu no ano passado, para ajudar nos combates os focos”.

Outro tema de campanha levantado foi a relação difícil com os professores. “Reduzimos o tempo em sala para que eles pudessem preparar as aulas. Cumprimos com a lei federal do piso do magistério”, resumiu.

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