Evento movimenta o Estado, com a presença de autoridades, agentes municipais e políticos para discutir questões essenciais relacionadas ao futuro das cidades mineiras e às eleições municipais
Abertura do 39º Congresso Mineiro de Município (Valéria Marques/Hoje em Dia)
Representantes de pelo menos 500 prefeituras mineiras estarão reunidos a partir de hoje para debater soluções para as dívidas municipais, projetos de lei que visam sustentabilidade fiscal, eleições de outubro, participação feminina na política e crises climáticas. As demandas em comum serão discutidas no 39º Congresso Mineiro de Municípios, em Belo Horizonte.
Durante dois dias, mais de 10 mil pessoas são esperadas no Expominas, segundo estimativa da Associação Mineira de Municípios (AMM), organizadora do maior evento municipalista estadual do país. O encontro deve contar com a presença do governador Romeu Zema (Novo), além de prefeitos, vices, vereadores e agentes da administração pública.
Segundo a AMM, dentre os assuntos tratados, destaque para a tramitação do projeto de Proposta de Emenda à Constituição 66/2023, que pretende abrir novo prazo de parcelamento especial de débitos dos municípios com seus Regimes Próprios de Previdência Social dos Servidores Públicos e com o Regime Geral de Previdência Social.
O presidente da associação, Marcos Vinícius, afirma que esse debate é crucial. “Nós precisamos passar esse retorno para os prefeitos, precisamos saber como anda o projeto”, afirmou ele, que é prefeito de Coronel Fabriciano, na região do Rio Doce.
Marcos Vinícius reforça que as cidades estão diante de um momento importante, com a transição de mandatos. “O futuro das nossas cidades está em jogo, e é essencial que estejamos preparados para enfrentar os desafios que se apresentam. É uma oportunidade única para discutirmos estratégias, compartilharmos experiências e nos capacitarmos para promover o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida em nossos municípios”.
Sensibilizar as pessoas sobre a importância da participação feminina na política, especialmente em ano eleitoral, e as possíveis crises climáticas, a exemplo do que ocorreu no Rio Grande do Sul, também serão assuntos tratados. “Justamente para a gente administrar recursos e tomar atitudes de forma preventiva, não após o desastre ou calamidade pública”, acrescentou o presidente da AMM.