(Ana Júlia Goulart)
O banco de leite do Hospital Sofia Feldman, na região Norte de Belo Horizonte, será administrado pela Prefeitura de Belo Horizonte. O anúncio foi feito hoje pelo prefeito Alexandre Kalil após reunião com a diretoria da maternidade. A medida é para tentar aliviar a crise financeira pela qual passa o Sofia. O déficit mensal do hospital é de quase R$ 1,5 milhão. O alivio ainda é pequeno, com redução de R$ 60 mil por mês.
O recurso passa a valer depois da assinatura de um Termo de Cooperação. Cerca de 370 frascos de leite foram pasteurizados no local desde a abertura, em junho deste ano. São 112 litros do líquido repassados a recém-nascidos e mães que necessitam desse apoio.
Atualmente, o banco conta com 90 doadoras ativas. Com a parceria, o líquido será repassado agora também as unidades neonatal dos hospitais Odilon Behrens e Risoleta Neves.
Aumento de doadoras
Com a ampliação do atendimento do banco de leite, há a necessidade de aumento no número de doadoras. “Se hoje a produção atende apenas a comunidade do Hospital Sofia Feldman, existe pelo menos a necessidade de triplicar as doações para atender a outras crianças”, explica a coordenadora do banco de leite, Cíntia Ribeiro Santos.
Com a nova administração, a diretoria esperar superar os desafios que dificultam o trabalho do banco. “Há necessidade de um suporte de energia, para não perder o nosso banco quando houver cortes de luz. Precisamos de um veículo para fazer a coleta domiciliar e aumentar a divulgação para aumentar as doadoras”, enumera a coordenadora.