(Maurício Vieira / Hoje em Dia)
Belo Horizonte não deve ter Carnaval, nem fora de época, por conta da pandemia da Covid-19. Pelo menos é o que garantiu o secretário de Saúde, Jackson Machado Pinto, em entrevista coletiva nesta sexta-feira (5), realizada na sede da prefeitura.
“A grande arma que temos até que todos estejam vacinados é não aglomerar. Então, qualquer aglomeração pode transmitir o coronavírus. O Natal e o Réveillon foram exemplos gritantes disso”, afirmou.
Segundo o secretário, após as celebrações, a capital mineira registrou um aumento significativo no número de infectados. Por isso, houve a necessidade do fechamento do comércio não essencial em 11 de janeiro.
Cerca de três semanas depois, com a queda nos indicadores da pandemia na cidade, a administração municipal voltou a liberar o comércio, que está de portas abertas desde a última segunda-feira (1º).
Para Jackson Machado, organizar uma festividade da magnitude do Carnaval seria um grande risco ao sistema de saúde de BH. “Aglomerar no Carnaval é sinal de que, duas semanas depois, poderemos ter um novo surto, um aumento no número de casos”, afirmou.
Consumo de álcool na capital
Durante a coletiva desta sexta, o secretário de Planejamento da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), André Reis, informou que, a partir deste sábado (6), o horário de consumo de bebidas alcoólicas será ampliado, sendo permitida a venda em bares e restaurantes entre 11h e 22h.
Porém, durante o período do Carnaval, que não será festejado em BH neste ano, haverá recuo no horário. Na sexta-feira (12), volta a valer a antiga medida, com consumo permitido entre 11h às 15h. No sábado (13) e no domingo (14), os estabelecimentos não poderão abrir. De segunda (15) a quarta (17), também valerá a restrição de consumo de 11h às 15h. Somente na quinta-feira (18), a venda das bebidas volta a ser liberada entre 11h e 22h.
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