(Lucas Prates)
O retorno do comércio que está suspenso em Belo Horizonte, devido à pandemia do novo coronavírus, volta a ser debatido nesta quinta-feira (23). A prefeitura confirmou que vai se reunir com representantes das categorias afetadas para ouvir os empresários e tentar traçar um plano de reabertura dos serviços não essenciais.
A reunião virtual está prevista para 17h. Os presidentes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BH) e da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) vão participar. Eles querem que a PBH estipule prazos para o funcionamento das lojas, bares, restaurantes, academias e outros setores prejudicados com a crise sanitária.
Os empresários irão defender o protocolo formulado pelas entidades para a reabertura do comércio na metrópole. No plano sugerido, a flexibilização social começaria na próxima segunda-feira (27).
A PBH não confirmou se o prefeito Alexandre Kalil (PSD) participará do encontro desta quinta. Os representantes dos comerciantes informaram que pelo menos cinco secretários municipais são aguardados para debater o assunto.
Abertura do comércio
Na quarta-feira (22), os empresários fizeram uma manifestação no Centro de BH. Durante o ato, apresentaram o protocolo com as diretrizes para a reabertura do comércio. O plano prevê a retomada gradual em cinco fases, que podem mudar a cada 15 dias.
A proposta também defende a volta de shoppings centers, academias, salões de beleza, imobiliárias e concessionárias em 3 de agosto, com horários alternados. Na segunda etapa, em 17 de agosto, entrariam os clubes, mas as atividades autorizadas nas duas semanas anteriores teriam o expediente ampliado.
Já a terceira fase seria concluída em 1º de setembro. Escolas e eventos sociais para até 300 pessoas estariam permitidos. Mais uma vez, os segmentos que já estão com as portas abertas poderão estender o horário de funcionamento. Eventos de grande porte, teatro, cinema, boates e casas de show seriam contemplados na última etapa, ainda sem data.
*Com informações de Renata Galdino