Chiquinho tem experiência de lançar Marcelo Grohe e Cássio no Grêmio, quando ambos tinham 18 anos
(Divulgação)
Francisco Cersósimo pode se considerar o cara certo para o momento em que o Atlético se encontra. O preparador de goleiros do clube tem um passado de sucesso na hora de ajudar jovens goleiros a encararem grandes responsabilidades, como Marcelo Grohe, do Grêmio, e Cássio, do Corinthians. No próximo domingo, a missão é até menos espinhosa do que outras já vividas por Chiquinho.
Uilson será titular do Galo no clássico contra o Cruzeiro. Prestes a fazer 22 anos e regularmente convocado para o time olímpico, o terceiro reserva do clube mineiro tem até mais experiência que os supracitados tinham há 10 anos. E ele trabalhará a semana diante de uma pauta: "não criar monstros diante de um fato".
"O que você tem que fazer é não fugir da rotina dele, temos que trabalhar do mesmo jeito que estamos fazendo ao longo desses anos. Nada mais, nada menos. Manter a rotina de trabalho com ele. Procurar dar segurança a ele para jogar tranquilamente, assim como faz nos treinos. Não podemos criar monstros em cima de um fato normal. Fato é que ele jogará domingo e não podemos fugir da normalidade do dia a dia dele", afirmou Chiquinho, ao Hoje em Dia.
O preparador foi contratado pelo Atlético em 2012 para fazer parte da comissão permanente do clube. Antes do Galo, Chiquinho teve uma longa passagem pelo Grêmio, onde trabalhou com "São" Victor. No Imortal Tricolor, há 10 anos, Cersósimo teve que lançar um Marcelo Grohe com apenas 18 anos e logo em uma final de Campeonato Gaúcho contra o Internacional.
Meses depois, viveu situação semelhante com Cássio, hoje no Corinthians e também revelado nas categorias de base do Grêmio. Ambos substituíram Galatto. No caso de Grohe, o titular também havia sofrido um trauma na cabeça, em lesão similar a de Giovanni, reserva de Victor.
"Teve uma vez no Grêmio que o Gallato sofreu um traumatismo parecido com este do Giovanni. E o Marcelo Grohe teve que jogar uma final de Gauchão com 18 anos, sendo que a última final seria lá no Beira-Rio. Ele foi muito bem, graças a Deus fomos campeões. Hoje, ele é da Seleção. Com o Cássio também aconteceu isso. Não podemos criar monstros em cima de um fato normal. Fato é que ele jogará domingo e não podemos fugir da normalidade do dia a dia dele".