Presidenciáveis traçam estratégias para segundo turno em Minas

Luciana Sampaio Moreira
lsampaio@hojeemdia.com.br
08/10/2018 às 19:23.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:52
 (Tânia Rêgo/Agência Brasil 7/10/2018)

(Tânia Rêgo/Agência Brasil 7/10/2018)

As coordenações de campanha dos presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT/PCdoB) em Minas Gerais apostarão em estratégias diferentes para tentar vencer no segundo maior colégio eleitoral. 


No caso de Bolsonaro, que recebeu 48,3% dos votos válidos no Estado, a possibilidade de uma visita presencial é remota, já que ele continua em recuperação médica, após o atentado de 6 de setembro. Segundo o coordenador da campanha em Minas, deputado estadual Léo Portela (PR), estão programados diversos eventos para manter a mobilização dos eleitores. “Vamos intensificar a presença nas redes sociais e convocar os eleitores para os atos de campanha”, adianta.

A expectativa do parlamentar é de uma parceria como candidato ao governo do Estado, Romeu Zema (Novo), que já declarou apoio informal a Bolsonaro, durante um debate, para que as duas candidaturas possam ter palanque único no Estado. Ele também acredita que os votos de Geraldo Alckmin (PSDB) e Henrique Meirelles (MDB) serão transferidos para Bolsonaro.


Se depender do QG BH 17 Independente, iniciativa popular que congrega empresários e eleitores do candidato na capital, a campanha vai tomar as ruas da cidade nas próximas semanas. O espaço, localizado na Avenida Antônio Carlos, será reaberto hoje para colocação de adesivos nos veículos e distribuição de material de apoio. “A adesão tem sido muito grande nas últimas horas”, disse Abraão Veloso, coordenador do QG. Para completar, estão previstas carreatas, passeatas e buzinaços com hora marcada, convocados pelas redes sociais.Ricardo Stuckert/DIVULGAção 7/10/2018 

Fernando Haddad virá a Minas no segundo turno

Nome forte
Segundo na disputa presidencial, com 27,7% dos votos válidos no Estado, Fernando Haddad deverá mudar o tom do discurso nos próximos 19 dias, segundo o coordenador da campanha em Minas, deputado federal Reginaldo Lopes (PT). “O tempo curto do primeiro turno será compensado com informações qualificadas sobre o candidato e sobre o plano de governo, para que os eleitores de perfil progressista possam avaliar melhor sua opção de voto”, afirma lembrando que Haddad foi escolhido candidato apenas no dia 11 de setembro. Haddad deve ter Minas como destino certo neste segundo turno.

Reverter os efeitos das fake news também é parte da estratégia da campanha que, segundo o candidato, “não deixará perguntas e dúvidas sem respostas”.
Sem palanque em Minas, já que Fernando Pimentel e Dilma Roussef estão fora da disputa, a campanha de Haddad, conforme Lopes, vai usar a força política dos parlamentares estaduais e federais mineiros para debater propostas como as garantias dos direitos e liberdades sociais. 

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