Presidente JK

14/09/2017 às 00:09.
Atualizado em 15/11/2021 às 10:33

Se estivesse vivo, o ex-presidente do Brasil, Juscelino Kubitschek completaria 115 anos na terça-feira, 12 de setembro. Natural de Diamantina-MG, o presidente que transferiu a capital federal do Rio de Janeiro para o Planalto Central morreu aos 73 anos, em acidente de carro. Assim como nos livros de História do Brasil, a memória do ilustre mineiro está bem viva em Brasília, que é lembrado em detalhes, ora sutis, ora grandiosos, em todos os cantos da capital. No Memorial JK, onde estão guardados os restos mortais do ex-presidente, uma homenagem especial marcou a data de seu aniversário.
 
O inferno de Janot
Em sua última semana à frente da Procuradoria-Geral da República, Rodrigo Janot vive um calvário. Tentando salvar a própria imagem, arranhada após as irregularidades descobertas na delação da JBS, o procurador-geral aposta sua última cartada: apresentar uma segunda denúncia contra o seu maior e mais recente inimigo - o presidente da república, Michel Temer. Enquanto junta as peças para embasar a planejada denúncia, Janot esvazia as gavetas para passar o bastão para a nova procuradora-geral, a indicada de Temer, Raquel Dodge.
 
A última citação
A trajetória de Rodrigo Janot como procurador passou longe das ações criminais, até chegar à chefia do Ministério Público. Nessa nova posição, o procurador-geral criou um estilo particular, enviando recados, nem sempre sutis, na redação de suas denúncias criminais. Na terceira denúncia que apresentou contra o líder do governo no Senado, Romero Jucá, Janot recorreu ao provérbio popular: “A palavra de um homem está no fio do bigode”, o que levou à polêmica declaração de Jucá, que afirmou que o procurador-geral tem uma “fixação”, talvez, até um “fetiche” no bigode dele. Em suas denúncias, Janot citou desde Mahatma Gandhi, ao dizer que “tiranos sempre caem”, até o humorista e jornalista Millôr Fernandes, ao lembrar que “toda farsa tem dois gumes”. Resta saber qual será a citação que marcará o epílogo de sua biografia profissional.
 
Protesto na Câmara
Artistas, ativistas e representantes dos povos indígenas protestaram na terça-feira, no Congresso, contra o decreto do presidente Temer que liberou para mineração privada a exploração da Reserva Nacional de Cobre e Associados (Renca), na Amazônia. Os ativistas fazem parte do movimento “342 Amazônia” e entregaram ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, documento com mais de dois milhões de assinaturas pedindo a suspensão do decreto presidencial.

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