Produção de sorgo tem novos aliados

Jornal O Norte
12/08/2008 às 15:45.
Atualizado em 15/11/2021 às 07:40

Valéria Esteves


Colaboração para O NORTE

Agroenergia  e cultura do Sorgo serão tema do Dia de campo promovido pela Epamig-Empresa de pesquisa agropecuária de Minas Gerais e Idene- Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas no próximo dia 20 no Centro Tecnológico em Nova Porteirinha, Norte de Minas.

Os participantes poderão conferir toda tecnologia desenvolvida para trabalhar com a vocação da região, além de apresentar opções compatíveis com a realidade da comunidade local.

Conforme o gerente da Epamig, Marco Antônio Viana Leite, o objetivo do dia de campo surgiu da idéia de apresentar soluções tecnológicas compatíveis com a vocação da região, e aproveitar o ensejo do programa nacional de biodiesel, para inserir os produtores no sistema produtivo de oleaginosas, a fim de tornar o Vale do Jequitinhonha grande produtor de matéria-prima para o biocombustível. Na oportunidade serão ministradas palestras sobre a cultura do sorgo, haja vista que a intenção é mostrar que o sorgo é uma cultura técnica e economicamente viável para cultivo na região.

Sabedores das dificuldades enfrentadas pelos produtores no período da seca, os organizadores crêem que proporcionar treinamento e qualificação aos técnicos e produtores do Vale do Mucuri e do Jequitinhonha é uma das saídas para a promoção da sustentabilidade, seja do agronegócio, tanto quanto da agricultura familiar.

Segundo o pesquisador da Epamig, Carlos Juliano Albuquerque, a cultura do sorgo pode substituir a do milho, isso porque é mais resistente a déficits hídricos recorrentes em toda região norte-mineira e nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.

Marco Antônio explica ainda que o desenvolvimento destas cadeias produtivas aqui do Norte de Minas tais como produção de oleaginosas para fabricação de biodiesel bem como

Fruticultura,sorgo, etanol entre outros podem tornar a região um grande pólo de arregimentação da economia mineira. Haja vista que, o porto seco, a ser construído em Montes Claros dará suporte para escoar toda produção regional.

- Com o evento pretendemos direcionar esforços para atender as demandas da agricultura familiar bem como contribuir com apresentação de novas tecnologias capazes de proporcionar convivência com a seca, e enfim, apresentar também soluções tecnológicas para o agronegócio do Vale do Jequitinhonha e Mucuri - enfatiza Marco Antônio Viana.

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