(Divulgação/Polícia Militar)
A luta dos estudantes é também a nossa luta. Exatamente por isso, manifestamos nosso estranhamento ao pedido de reintegração de posse por parte da Reitoria da PUC Minas", concluíram no documento.
Além disso, alguns os professores da Universidade planejam outros tipos de ações, como aulas alternativas em espaços diferentes das salas de aula. O objeitvo é dar visibilidade às causas e apoiar o movimento dos alunos. Estas atividades devem ocorrer ainda nesta sexta-feira (11), mas a decisão de mudança no cronograma de aulas só ocorrerá caso seja interesse também dos estudantes de cada disciplina.
Na última segunda-feira (7), a Justiça mandou os estudantes desocuparem os prédios da PUC Minas campus Coração Eucarístico, na Região Noroeste de Belo Horizonte. O prazo para saída é de 5 dias. Ainda na segunda-feira, os universitários decidiram ampliar o protesto e ocuparam também uma área do campus São Gabriel.
Conforme os manifestantes, a intenção não é paralisar as atividades na universidade e prejudicar os demais estudantes. "A ocupação visa estabelecer o diálogo não apenas com os alunos, mas também com os trabalhadores da unidade, tendo em vista que a PEC 55 afetará a classe trabalhadora como um todo", explicaram em uma rede social.
Já na última sexta-feira (4), a PUC-MG ajuizou um pedido de reintegração de posse do campus Coração Eucarístico. No pedido, a Sociedade Mineira de Cultura afirma apoiar a discussão democrática, desde que restringida a palestras e ciclos de debates. No entanto, afirma que, a ocupação causa transtornos e intranquilidade à comunidade acadêmica.