(Freepik/Divulgação)
Marcelo Souza Batista, professor de Português do Colégio Bernoulli, de Belo Horizonte, aprovou a escolha do tema da prova de Redação do Enem, realizada na tarde deste domingo (17). Os candidatos tiveram que escrever sobre o estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira.
"No contexto da pandemia, nós temos números acelerados à depressão, à ansiedade e a vários outros problemas", registra Batista. Ele acredita que, por estar vinculado a um tema tão atual quanto a pandemia, os alunos terão facilidade para discorrer osbre o assunto.
Mas o professor chama a atenção para a palavra "estigma", que, pelo fato de muitos alunos não saberem o seu significado, podem ter a sua escrita prejudicada. "Estigma não é nada mais que uma cicatriz, um rótulo. Ou seja, o aluno deveria tratar bastante sobre a questão do preconceito".
Equilibrada
Edvaldo Araújo Lopes Júnior, o Juninho, professor de Geografia, afirma que a prova esteve bem equilibrada. "Esteve num grau de médio para difícil, com o aluno devendo dominar vários conceitos da disciplina", explica.
"O que se destaca é o fato de ter explorado bastante questões sobre o nosso país, copmo transporte, comércio e agropecuária. "A geografia física foi bastante explorada na parte de Geologia", analisa.
Professor de Filosofia e Sociologia, Vinícius Figueiredo Costa salienta que a prova deste ano teve algumas especificidades em relação aos exame anterior. Além de um número menor de questões, caindo de 20 para 15, ele destaca a ausência de perguntas sobre a filosofia medieval.
'A diferença mais marcante é a presença de autores que são centrais dos estudos filosóficos, exigindo do aluno uma certa habilidade de leitura a partir dos conhecimentos que possuía. Isso pode ter criado uma dificuldade ao não se reconhcer o autor estudado", analisa.