(MAURICIO VIEIRA)
Profissionais mineiros e de outros estados da Enfermagem estarão reunidos, a partir desta terça-feira (12), para debater os mitos e as verdades no combate ao novo coronavírus. O evento é voltado tanto para enfermeiros, técnicos e auxiliares quanto para outros trabalhadores da saúde.
Trata-se do "I Congresso Nacional do Cuidado do Profissional de Enfermagem", evento on-line e gratuito que abre as comemorações da semana dedicada a quem também é essencial nos hospitais.
As transmissões, pelo YouTube, acontecem até 14 de maio. Para acompanhar, clique aqui.
As atividades são realizadas pelas Faculdades Integradas do Norte de Minas (Funorte) e o Hospital das Clínicas Dr. Mário Ribeiro, em Montes Claros, que se uniram a outras instituições de ensino superior para apresentar lives sobre práticas corretas de trabalho e enfrentamento da enfermidade.
Todos os participantes serão certificados. “Nosso objetivo é saber como os profissionais estão enfrentando o combate à Covid-19. O congresso foi pensado para transmitir o máximo de conhecimento, sempre seguro. Recebemos muitas informações e dúvidas, de pacientes e familiares, e muitas são fake news”, explica Leila das Graças Siqueira, coordenadora do curso de Enfermagem da Funorte e diretora acadêmica do Hospital das Clínicas Dr. Mário Ribeiro.
Regina Martins, técnica em Gestão Hospitalar do Ministério da Saúde, vai participar para mostrar aos profissionais onde buscar conteúdos verídicos sobre a pandemia. “Queremos sensibilizar quem está à frente do serviço e também dissemina informação”, diz Leila.
Para Elizia Esther Calixto Paiva, coordenadora do curso de Enfermagem do UniSant’Anna e doutoranda em Biotecnologia em Ciências da Saúde, o evento também reforça a importância do enfermeiro na saúde brasileira. “Em países de primeiro mundo, a valorização já é muito grande. Temos que ter o olhar de que, sem essa mão de obra, o mundo para”.
Uma percepção que vem ganhando espaço – e conquistando talentos, como William Bolmann, aluno do sexto período de Enfermagem da instituição. “Estou amando e não me arrependo. Nessa situação que vivemos, é a profissão mais importante. Corremos riscos, na linha de frente, no primeiro contato, salvando vidas”. (com informações de Anderson Rocha)