O governo do Rio de Janeiro anunciou um programa de recuperação ambiental das lagoas da Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade. A obra faz parte do Caderno de Encargos das Olimpíadas de 2016, deve começar em fevereiro de 2013 e está orçada em R$ 602 milhões.
O processo inclui a dragagem de aproximadamente 5 metros cúbicos de sedimentos do sistema lagunar da região, que abrange os canais de Marapendi e Joatinga, além das lagoas de Camorim, da Tijuca, de Marapendi e de Jacarepaguá.
Segundo o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, o objetivo é transformar a região das lagoas da Barra da Tijuca em uma grande área de lazer, com espaços para navegação, estações para barcas, esportes náuticos, restaurantes, pesca e projetos de educação ambiental. Segundo o secretário, esse é um "compromisso olímpico".
Entre as lagoas do Camorim e da Tijuca será instalada uma ilha-parque, espaço de lazer para estimular a educação ambiental. No local já existe uma ilha, que será ampliada com o uso do material resultante da dragagem. Ali serão construídas ciclovias, quadras esportivas, trilhas e jardins, além de um local para estudos ambientais. O quebra-mar da Barra da Tijuca, situado na foz do Canal da Joatinga, será prolongado em 180 metros e vai receber um restaurante com vista panorâmica.
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