R$ 60 milhões em 2022

Projeto que limita valor do ICMS causaria rombo de até R$ 180 milhões aos cofres da PBH, diz Fuad

Marina Proton*
mproton@hojeemdia.com.br
23/06/2022 às 12:08.
Atualizado em 23/06/2022 às 12:46
 (Valéria Marques)

(Valéria Marques)

Belo Horizonte pode perder até R$ 180 milhões com a aprovação do projeto que limita a cobrança do ICMS sobre itens essenciais, como combustíveis e energia. A informação é do prefeito da capital mineira, Fuad Noman. 

Conforme disse o chefe do Executivo municipal durante coletiva concedida à imprensa na manhã desta quinta-feira (22), o rombo aos cofres públicos chegaria a R$ 60 milhões ainda este ano. Em 2023, este valor seria somado a mais R$ 120 milhões. 

“Claro que o aumento do diesel cria um problema sério, mas eu estou mais preocupado com a fixação do ICMS abaixo de 17%, que vai tirar muito dinheiro da Prefeitura”, disse, considerando o valor como uma “retirada importante" dos recursos da administração municipal. 

“Se o governo federal insistir nesse processo, [espero] que repasse recursos para compensar os prejuízos. Nós não podemos ter um plano de trabalho e despesas estabelecidas e alguém chegar e cortar nossas receitas”, concluiu. 

Se sancionado o projeto, o ICMS dos combustíveis, energia elétrica, gás natural, telecomunicações e transporte público não podem passar dos 17%.

(*) Com Valéria Marques

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