Segurança

Projeto que reduz tarifas do porte de arma é aprovado em comissão da Câmara dos Deputados

Agência Câmara de Notícias
23/06/2022 às 20:59.
Atualizado em 23/06/2022 às 21:01

Quem for registrar, renovar certificado ou expedir porte de arma de fogo poderá pagar bem mais barato. A atualização das taxas previstas no Estatuto do Desarmamento consta de um projeto de lei aprovado pela Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (23).

O texto foi aprovado na forma do substitutivo elaborado pelo relator, deputado Alexandre Leite (União-SP), ao Projeto de Lei 556/21, dos deputados Vitor Hugo (PL-GO) e Major Fabiana (PL-RJ). O relator alterou valores previstos no documento original.

“Apesar de importarem em uma menor redução das taxas, ainda assim corrigem a injusta distorção hoje existente, que afasta a possibilidade de o cidadão possuir e portar legalmente arma de fogo”, afirmou Alexandre Leite.

Considerando os valores vigentes, o substitutivo aprovado reduz as taxas para registro e renovação do certificado de arma de fogo de R$ 60 para R$ 30. O texto original aumentava o registro de R$ 60 para R$ 100 e tornava a renovação gratuita.

Para pessoa física, a expedição e a renovação de porte de arma de fogo passarão de R$ 1 mil para R$ 500, conforme definiu o relator. Ainda para pessoas físicas, serão gratuitas as segundas vias dos certificados de registro e de porte – atualmente, cada um desses documentos custa R$ 60.

No caso das empresas de segurança e transporte de valores, o registro de arma de fogo cairá dos atuais R$ 60 para R$ 30 a unidade. A renovação do certificado de registro de arma de fogo, hoje também R$ 60 por unidade, será de R$ 15.

“Nos casos de expedição e renovação, os valores são muito elevados (R$ 1 mil), de maneira a impor não somente uma barreira legal, mas também uma barreira financeira, tornando o porte de arma de fogo um direito de parcela da população com maior poder aquisitivo”, disseram os autores ao defenderem a atualização dos valores.

Tramitação
O Projeto de Lei 556/21 tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se for aprovado sem ressalvas, poderá seguir para análise do Senado.

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