Apoio a projetos

Projeto vai destinar R$ 6,4 mi para instituições sem fins lucrativos estudarem espécies no Rio Doce

Inscrições para a pesquisa de biodiversidade terminam dia 29

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
19/07/2024 às 17:34.
Atualizado em 19/07/2024 às 17:37
Anta (Tapirus terrestris), uma das espécies-alvo do Plano de Ação para a Conservação da Biodiversidade Terrestre, registrada no Parque Estadual do Rio Doce, em fevereiro de 2024 (Renato Viot)

Anta (Tapirus terrestris), uma das espécies-alvo do Plano de Ação para a Conservação da Biodiversidade Terrestre, registrada no Parque Estadual do Rio Doce, em fevereiro de 2024 (Renato Viot)

Terminam no próximo dia 29 as inscrições para o quinto edital do Projeto Biodiversidade Rio Doce, voltado para pesquisas sobre a fauna e a flora da bacia do rio Doce com o objetivo de fomentar conhecimento científico e fortalecer estratégias de conservação na região. O chamamento público vai disponibilizar R$ 6,4 milhões às propostas selecionadas. O valor máximo a ser solicitado por projeto é de R$ 800 mil.

Com o tema “Apoio a projetos de pesquisa que subsidiem a translocação para conservação (enriquecimento, reintrodução ou reforço populacional) de espécies-alvo”, o edital é realizado em parceria com o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio).

A chamada é direcionada a instituições sem fins lucrativos de todo o Brasil que contemplem parcerias com associações civis, fundações privadas ou cooperativas de Minas ou do Espírito Santo. Os projetos escolhidos deverão ser executados em até 24 meses. Os interessados em se inscrever podem enviar as propostas até as 23h59min (horário de Brasília) do próximo dia 29, por meio do formulário eletrônico disponível no site https://chamadas.funbio.org.br/conservacao-rio-doce.

Até o final da ação, o Projeto Biodiversidade Rio Doce investirá R$ 29,10 milhões em até 39 projetos selecionados em cinco chamadas públicas. Das quase 400 espécies-alvo do plano de ação – 365 terrestres e 32 aquáticas -, mais de 300 já foram contempladas nos estudos.

“O projeto é importante para aumentar o conhecimento sobre essas espécies e desenvolver estratégias de conservação. Temos apoiado tanto instituições de grande porte quanto as de menor porte, igualmente importantes para a conservação da biodiversidade na bacia do rio Doce. O que demonstra que os editais têm conseguido abranger diferentes estruturas, apoiar a formação de jovens cientistas e fortalecer instituições que fazem ciência e estão focadas nas estratégias de conservação”, afirma Andressa Gatti, especialista em biodiversidade da Fundação Renova.

A Fundação Renova foi instituída por meio do Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC) assinado após o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), entre Samarco, suas acionistas Vale e BHP, e os governos Federal, de Minas Gerais e do Espírito Santo.

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