Protesto anti-Alckmin em São Paulo acaba em tumulto

Artur Rodrigues, Diego Zanchetta, Fernando Gallo, Isadora Peron e Pedro Venceslau
15/08/2013 às 08:15.
Atualizado em 20/11/2021 às 21:00

Um ato convocado pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo, com apoio do Movimento Passe Livre (MPL), para protestar contra o suposto cartel em licitações do Metrô e da CPTM, se tornou nesta quarta-feira, 14, uma manifestação contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB). O protesto terminou no início da noite em confronto e invasão da Câmara por um grupo de anarquistas e estudantes.

Também houve tumulto na Assembleia Legislativa, com atuação da Tropa de Choque da Polícia contra manifestantes. Cerca de 1,5 mil pessoas participaram do ato organizado pelo Sindicato dos Metroviários no centro, segundo a PM- eram 2,5 mil na versão dos organizadores. Apesar de os metroviários sustentarem que o protesto não era contra o PSDB ou o governador, o coro "Fora, Alckmin" dominou o evento.

A PM confirmou à noite que três pessoas foram presas - "por danos ao patrimônio, desacato, apologia ao crime e porte de entorpecente" - e cinco policiais ficaram feridos. A polícia não informou o número de manifestantes feridos. Na Assembleia, três pessoas foram atendidas no ambulatório, com ferimentos. Os feridos prometem fazer nesta quinta-feira, 15, boletim de ocorrência na delegacia de polícia da Casa. O ato na Assembleia for organizado pela CUT, PT e movimentos populares que pediam o impeachment do governador Alckmin.
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