A estudante Gabriela Perusso, de 17 anos, viajou de Santa Vitória (MG) até Campinas, no interior de São Paulo, para fazer as provas da segunda fase da Fuvest. "É o dia mais complicado dos três dias de prova", afirmou Gabriela, que concorre a uma vaga em medicina. A família toda - o pai, Walmir, a mãe, Ivani, e o irmão, Vinicio - viajou junto para acompanhar a candidata.
"Hoje é o dia que ela está mais apreensiva. Mas acho que vai passar, ela estudou muito para esse vestibular", afirma o irmão Vinicio, de 21 anos. A prova desta segunda-feira é de conhecimentos gerais. São 16 questões de disciplinas do núcleo comum obrigatório do ensino médio (história, geografia, matemática, física, química, biologia e inglês).
Ao todo, 28.943 candidatos e 2.239 treineiros foram convocados para a segunda fase da Fuvest. São 10.982 vagas na Universidade de São Paulo (USP) e 100 vagas na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa.
"Tomando como base o primeiro dia, acho que hoje a prova não será difícil. Minha maior preocupação era com a redação mesmo", afirmou o estudante Leonardo Bertanha, de 16 anos.
No domingo (06), os candidatos tiveram 10 questões dissertativas de português e fizeram uma redação, cujo tema foi consumismo. No primeiro dia da prova, o índice de abstenção foi de 8,5%. Na terça-feira (08), a prova será composta de 12 questões de duas ou três disciplinas, que variam de acordo com a carreira escolhida pelo candidato.
As provas de habilidades específicas foram elaboradas pelas próprias faculdades e serão aplicadas entre os dias 9 e 11 de janeiro para as carreiras de Artes Cênicas, Música, Curso Superior do Audiovisual, Design e Arquitetura.
Os vestibulandos estão distribuídos em 43 locais, sendo 21 na região metropolitana de São Paulo e 22 no interior do Estado. Em Campinas, as provas acontecem em três colégios. A primeira lista de aprovados será divulgada no dia 2 de fevereiro.
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