Uma pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) revela que 38% dos empresários que pretendem contratar trabalhadores temporários para o fim de ano podem efetivá-los após a temporada.
Na avaliação da CDL-BH, com a chegada do chamado "super trimestre" – que contempla outubro, novembro e dezembro –, há expectativa não apenas do crescimento das vendas por parte dos comerciantes, mas de recolocação no mercado de trabalho, pelos desempregados.
Segundo a entidade, apesar das boas chances de efetivação, o número de contratações temporárias previstas para este ano é considerado baixo. Até o momento, a expectativa de 80% dos lojistas da capital mineira é de não admitir colaboradores temporários para as demandas de fim de ano.
O presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, disse que fatores como alta na inflação, taxas de juros elevadas e incertezas políticas têm feito o comerciante colocar o "pé no freio" das contratações.
"Além disso, o custo de vida está mais alto na capital mineira, limitando as escolhas dos consumidores, o que gera uma redução na capacidade de consumo das famílias. Esse é o cenário atual que, com o desenrolar das eleições e a resposta do consumidor com a proximidade das datas, pode ser modificado", observou Marcelo.
Vagas para vendedor
O levantamento da CDL-BH mostra também que as vagas de fim de ano em BH para atuar como vendedor são a maioria (89%). Em seguida aparecem oportunidades como atendente (35%), caixa (8%) e estoquista (5,4%).
Funções como alfaiate, fiscal/vigia e repositor aparecem empatadas com 2,7%, aponta a pesquisa.
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