(MARCELO RAMOS)
Depois da má impressão com a versão inaugural do Chevrolet Cobalt, não dava para esperar muito do novo modelo, equipado com motor bicombustível 1.8 litro de 108 cv – na verdade, uma derivação do conhecido 1.4 Econoflex. No entanto, o sedã é uma grata surpresa. Afinal, depois de muito tempo, a subsidiária brasileira conseguiu um resultado que associasse espaço interno, acabamento acima da linha da pobreza e conjunto mecânico eficiente.
Para quem não se importa com a aparência, o Cobalt passou a ser uma opção para lá de interessante. Isso porque, com um propulsor de maior volume, que privilegia o torque, ele faz jus ao seu corpanzil e imenso porta-malas.
Ao contrário da falta de tutano das versões de entrada, a nova unidade, combinada com o câmbio manual de cinco velocidades, garante ótimas respostas no trânsito urbano, enfrentando ladeiras sem perder o pique e sem sacrificar o consumo, próximo do de um popular. Na estrada se mostra atlético, com força extra para as ultrapassagens.
Interior
Por dentro, o Chevrolet não é exemplo de refinamento. Seu acabamento é simples, com plástico duro para todos os lados e montagem que deixa a desejar em alguns pontos. Mesmo assim, ele não passa impressão tão ruim como os irmãos Classic e Prisma.
Seu banco traseiro tem espaço de sobra, mesmo para os mais altos, e o preço alto ainda é o ponto mais negativo do Cobalt, que não sai por menos de R$ 43.690 com a nova motorização. Uma pena..
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