No próximo dia 8 de abril, a tarifa de energia de 8 milhões de clientes da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) será reajustada. Se, de um lado, a alta aperta o bolso, de outro força uma redução no consumo de energia. De acordo com o diretor de Comunicação e Relações Institucionais da companhia, Luiz Fernando Rolla, a previsão é que o encarecimento reflita em uma economia de 3% no uso da eletricidade no Estado. A afirmação foi feita durante encontro do novo presidente da estatal, Mauro Borges, com investidores de São Paulo nesta quinta-feira (5). O consumo dos mineiros responde por cerca de 10% do nacional.

Embora o executivo classifique a redução de 3% como “razoável”, ele afirma que ainda não é possível saber se a economia será suficiente para evitar um racionamento no país. Sabe-se, no entanto, que alcançar os patamares economizados no passado não é uma meta palpável. “Queda forte como aconteceu em 2001 é impossível”, diz. O motivo é simples. De lá para cá, a população adotou hábitos eficientes de consumo.

Outro ponto abordado por Rolla foi o gasoduto que abastecerá a fábrica de amônia de Uberaba, no Triângulo Mineiro. No curto prazo, será anunciado o traçado do ramal, que deve sair de Betim. O prazo para começo das operações foi mantido: 2016.

(A repórter viajou a convite da Cemig)

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