Rebeldes curdos consideraram insuficientes nesta terça-feira as reformas democráticas propostas na véspera pelo governo da Turquia.
Na avaliação de líderes rebeldes, levantar algumas restrições ao uso do idioma curdo não é o bastante para promover o avanço do processo de paz visando a encerrar 30 anos de conflito armado.
As reformas anunciadas ontem pelo primeiro-ministro Recep Tayyip Ergodan não passam de "migalhas atiradas aos curdos", sustenta o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, por suas iniciais em curdo), segundo nota divulgada pela agência de notícias Firat.
O PKK considerou ainda que as reformas propostas expuseram que o governo não tem "a mentalidade ou a capacidade" de buscar uma solução para o conflito.
Uma declaração mais detalhada do PKK sobre as reformas é esperada para a próxima semana, prossegue a Firat. Fonte: Associated Press.
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